Psychology, Interamerican
Perspectivas de futuro em crianças: Estudo qualitativo por meio do software Iramuteq
PDF

Keywords

Perspectiva
futuro
criança
análise de conteúdo
Iramuteq

How to Cite

Ana Karla Silva, Valdiney Veloso, Luis Augusto de Carvalho, Sandra Elisa de Assis, Maria Gabriela Costa, & Alessandro Teixeira. (2019). Perspectivas de futuro em crianças: Estudo qualitativo por meio do software Iramuteq. Revista Interamericana De Psicología/Interamerican Journal of Psychology, 52(3), 358–369. https://doi.org/10.30849/rip ijp.v52i3.404

Abstract

O objetivo do presente estudo foi compreender as perspectivas de futuro em crianças. Para tal, participaram 227 estudantes do ensino fundamental de João Pessoa (PB), com idade média de 11 anos (DP = 0,97; variando de 9 a 13 anos), os quais responderam questões sobre suas perspectivas de futuro e perguntas demográficas. Os resultados identificaram três classes: (1) expectativas frente ao futuro, (2) metas para a formação acadêmica e (3) aspirações por família e bens materiais. Na análise de similitude se constatou que a palavra bom apareceu como núcleo central da distribuição, estabelecendo conexão com as palavras futuro e faculdade. Concluiu-se que os estudantes, no geral, possuem uma visão positiva acerca de seu futuro, com foco em estudo, família, trabalho e posses materiais. 

https://doi.org/10.30849/rip%20ijp.v52i3.404
PDF

References

Aguiar, F. H. R., & Conceição, M. I. G. (2009). Expectativas de futuro e escolha vocacional em estudantes na transição para o ensino médio. Revista Brasileira de Orientação Profissional, 10(2), 105-115.

Camargo, B. V., & Justo, A. M. (2013). IRAMUTEQ: um software gratuito para análise de dados textuais. Temas em Psicologia, 21(2), 513-518.

Carvalho, R. G., Pocinho, M. M. F. D. D., & Silva, C. (2010). Comportamento adaptativo e perspectivação do futuro: Algumas evidências nos contextos da educação e da saúde. Psicologia: Reflexão e Crítica, 411-418.

Costa, M. D., & Koslinski, M. C. (2006). Entre o mérito e a sorte: escola, presente e futuro na visão de estudantes do ensino fundamental do Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Educação, 11(31), 133-154.

Danermark, B., Englund, U., Germundsson, P., & Ratinaud, P. (2014). French and Swedish teachers' social representations of social workers. European Journal of Social Work, 17(4), 491-507.

De Volder, M. L., & Lens, W. (1982). Academic achievement and future time perspective as a cognitive–motivational concept. Journal of Personality and Social Psychology, 42(3), 566.

Díaz-Morales, J. F. (2006). Estructura factorial y fiabilidad del Inventario de Perspectiva Temporal de Zimbardo. Psicothema, 18(3), 565-571.

Gouveia, V. V., Milfont, T. L., Soares, A. K. S., Andrade, P. R., & Leite, I. L. (2011). Conhecendo os valores na infância: evidências psicométricas de uma medida. Psico-PUCRS, 42(1), 106-115.

Günther, I. A., & Günther, H. (1998). Brasílias pobres, Brasílias ricas: perspectivas de futuro entre adolescentes. Psicologia: Reflexão e Crítica, 11(2), 191-207.

James, W. (1950). The principles of psychology. New York: Dover. (Obra original publicada em 1890).

Kastenbaum, R. (1961). The dimensions of future time perspective, an experimental analysis. The Journal of general psychology, 65(2), 203-218.

Keough, K.A., Zimbardo, P.G., & Boyd, J.N. (1999). Who´s Smoking, Drinking, and Using Drugs? Time Perspective as a Predictor of Substance Use. Basic and Applied Psychology, 21(2), 149-164.

Leite, U. D. R., & Pasquali, L. (2008). Estudo de validação do Inventário de Perspectiva de Tempo do Zimbardo. Avaliação Psicológica, 7(3), 301-320.

Locatelli, A. C. D., Bzuneck, J. A., & Guimarães, S. E. R. (2007). A motivação de adolescentes em relação com a perspectiva de tempo futuro. Psicologia: Reflexão e Crítica, 20(2), 268-276.

Loubère, L., & Ratinaud, P. (2014). Documentation IRaMuTeQ 0.6 alpha 3 version 0.1. Recuperado de http://www.iramuteq.org/documentation/fichie rs/

Milfont, T. L., & Gouveia, V. V. (2006). Time Perspective and Values: An Exploratory Study of their Relations to Environmental Attitudes. Journal of Environmental Psychology, 26(1), 72-82.

Nascimento, A. R. A., & Menandro, P. R. M. (2006). Análise lexical e análise de conteúdo: uma proposta de utilização conjugada. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 6(2), 72-88.

Nunes, T. G. R., Pontes, F. A. R., Silva, L. I. D. C., & Dell'Aglio, D. D. (2014). Fatores de risco e proteção na escola: Reprovação e expectativas de futuro de jovens paraenses. Psicologia escolar e educacional. vol. 18, n. 2 (maio/ago. 2014), p. 203-210.

Nuttin, J. (2014). Future time perspective and motivation: Theory and research method. Psychology Press.

Oliveira, I. C. V., & Saldanha, A. A. W (2010). Estudo comparativo sobre a perspectiva de futuro dos estudantes de escolas públicas e privadas. Paideia, 20(45), 47-55.

Oliveira, M. C. S. L., Pinto, R. G., & Souza, A. D. S. (2003). Perspectivas de futuro entre adolescentes: universidade, trabalho e relacionamentos na transição para a vida adulta. Temas em Psicologia, 11(1), 16-27.

Orkibi, H. (2015). Psychometric properties of the Hebrew short version of the Zimbardo time perspective inventory. Evaluation & the health professions, 38(2), 219-245.

Paredes, E. C., & Pecora, A. R. (2004). Questionando o futuro: as representações sociais de jovens estudantes. Psicologia: Teoria e Prática, 6(n.spe), 49-65.

Paredes, E. C., & Pecora, A. R. (2004). Questionando o futuro: as representações sociais de jovens estudantes. Psicologia: Teoria e Prática, 6(n.spe), 49-65.

R Core Team (2013). R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria. Recuperado de http://www.R-project.org/

Ratinaud, P. (2009). IRAMUTEQ: Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires [Computer software]. Recuperado de http://www.iramuteq.org/

Ratinaud, P., & Marchand, P. (2012). Application de la méthode ALCESTE à de "gros" corpus et stabilité des "mondes lexicaux": analyse du "Cable-Gate" avec IRAMUTEQ. Em: Actes des 11eme Journées internationales d'Analyse statistique des Données Textuelles (pp. 835-844). Liège, Belgique. Recuperado de http://goo.gl/nhM1Fe .

Reinert, M. (1990). Alceste: une methologie d’analyse dês donnees textualles et une application. Em A G. Neval. Bulletin de Méthodologie Sociologique, Paris, 28, 24-54.

Rizzo, C. B. D. S., & Chamon, E. M. Q. D. O. (2011). O sentido do trabalho para o adolescente trabalhador. Trab. educ. saúde, 8(3).

Sobrosa, G. M. R., Santos, A. S. D., Oliveira, C. T. D., & Dias, A. C. G. (2014). Perspectivas de futuro profissional para jovens provenientes de classes socioeconômicas desfavorecidas. Temas em Psicologia, 22(1), 223-234.

Stein, K. B., Sarbin, T., & Kulik, J. A. (1968). Future time perspective: its relation to the socialization process and the delinquent role. Journal of consulting and clinical psychology, 32(3), 257-264.

Unger, A., Papastamatelou, J., Gassemi, K., & Lu, A. (2014). The Relationship between the Zimbardo Time Perspective Inventory (ZTPI) and the Hofstede-Dimensions: Preliminary Empirical Evidence from Germany, Morocco, and China. Open Journal of Social Sciences, 2(5), 100-105.

Van Calster, K., Lens, W., & Nuttin, J. R. (1987). Affective attitude toward the personal future: Impact on motivation in high school boys. The American journal of psychology, 1-13.

Authors who publish with this journal agree to the following terms:

  1. Authors retain copyright and grant the journal right of first publication, with the work [SPECIFY PERIOD OF TIME] after publication simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgment of the work's authorship and initial publication in this journal.
  2. Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgment of its initial publication in this journal.
  3. Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work (See The Effect of Open Access).