Résumé
La violence entre partenaires intimes (VPI) est largement décrite d'un point de vue hétérosexuel et il existe peu de représentations de la violence dans l'intimité homosexuelle. Ainsi, le but de cet article était d'analyser la littérature sur la violence conjugale dans les relations entre femmes ayant des rapports sexuels avec des femmes. Méthodologiquement, l'étude correspond à une revue de littérature intégrative qui a analysé 60 articles publiés en portugais, anglais et espagnol, mis à disposition dans les bases de données SCIELO; Revues CAPES; Bibliothèque de santé virtuelle; Redalyc et Dialnet, publiés entre 2012-2019. Les résultats ont été analysés de manière descriptive à l'aide d'un instrument développé par les auteurs appelé protocole de revue. Les résultats ont été regroupés en cinq catégories qui traitent des aspects culturels liés au VPI dans cette population, à savoir: 1) Genre; 2) Violence intergénérationnelle; 3e) stress minoritaire; 4e) L'abus de substances et 5e) Les obstacles à la gestion du VPI, qui montrent l'influence intergénérationnelle sur la violence intime et que les stéréotypes de genre rendent la violence intime intime chez les femmes invisibles en les faisant se considérer comme des non-agresseurs. Les femmes sont traversées par des intersectionnalités qui accentuent le stress vécu en étant une minorité sexuelle. En plus des obstacles à la gestion du VPI. Ils impliquent également le manque de préparation de l'État pour faire face au VPI non hétérosexuel.
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