Psychology, Interamerican
Violence in intimate relationship between women. Integrative literature review
women
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Intimate partner violence
Women who have sex with women
Genre
Lesbians
Bisexual women

How to Cite

de Souza, D., Alves Silva, M., & Beiras, A. (2021). Violence in intimate relationship between women. Integrative literature review . Revista Interamericana De Psicología/Interamerican Journal of Psychology, 55(2), e1556. https://doi.org/10.30849/ripijp.v55i2.1556

Abstract

Intimate partner violence (IPV) is widely portrayed from a heterosexual point of view, and there are few representations of violence in homosexual intimacy. This article analyzes the literature on intimate partner violence in relationships between women who have sex with women. Methodologically, the study corresponds to an integrative literature review that analyzed 60 articles published in Portuguese, English, and Spanish, available in the SCIELO databases; CAPES journals; Virtual Health Library; Redalyc and Dialnet, published between 2012-2019. The findings are analyzed descriptively using an instrument developed by the authors, called the review protocol. The results are presented into five categories that discuss cultural aspects related to IPV in this population. 1st) Gender; 2nd) Intergenerational violence; 3rd) Minority stress; 4th) Substance abuse and 5th) Barriers to coping with IPV, which show the intergenerational influence on intimate violence and that gender stereotypes make intimate violence between women invisible by making them think of themselves as non-aggressors at the same time. Women are crossed by intersectionalities that accentuate the stress experienced by being a sexual minority, and the barriers to coping with IPV involve the State's lack of preparation to deal with non-heterosexual IPV.

https://doi.org/10.30849/ripijp.v55i2.1556
PDF (Português (Brasil))

References

American Psychological Association. (2001). Intimate partner abuse and relationship violence. Acessado em 31 de Maio de 2021, em: https://www.apa.org/about/division/activities/partner-abuse.pdf

Barbosa, L. S., Almeida, T. S., Lemos, S.M, Souza, D. C., Da Costa, L. V., Martins, K. S. A., et al. (2019). Abuse of Psychoactive Substances by Women and Treatment Difficulties. International Journal of Advanced Engineering Research and Science (IJAERS), 6(8), 295-304. https://dx.doi.org/10.22161/ijaers.68.37

Bastos, F. I., & Bertoni, N. (2014). Pesquisa Nacional sobre o uso de crack: quem são os usuários de crack e/ou similares do Brasil? Quantos são nas capitais brasileiras? Editora ICICT/FIOCRUZ, Rio de Janeiro. https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/10019

Beauvoir, S. (1995). O segundo sexo: fatos e mitos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

Bourdieu, P. (2007). A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Carvalho, M. R. da S., Oliveira, J. F. de, Gomes, N. P., Santos, M. M., Estrela, F. M., & Duarte, H. M. da S. (2018). Interface between conjugal violence and alcohol consumption by the partner. Revista Brasileira de Enfermagem, 71(Suppl. 5), 2109-2115. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0540

Castells, F. C. (2020). Violencia conyugal y mujeres acusadas en la provincia de Buenos Aires, Argentina (fines del siglo XIX-principios del siglo XX). Anuario Colombiano de Historia Social y de la Cultura, 47(2), 151-180. http://dx.doi.org/10.15446/achsc.v47n2.86145

Cerqueira, D., Matos, M., Antunes, A. P., & Junior, M. J. P. (2015). Avaliando a Efetividade da Lei Maria da Penha. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - Brasília: Rio de Janeiro: Ipea.

Coelho, E. B. S., Silva, A. C. L. G. da, & Lindner, S. R. (2018). Violência por parceiro íntimo: definições e tipologias. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina.

Conley, T. D., Matsick, J. L., Moors, A. C., & Ziegler, A. (2017). Investigation of Consensually Nonmonogamous Relationships. Perspectives on Psychological Science, 12(2), 205–232. https://doi.org/10.1177/1745691616667925

Conley, T. D., Piemonte, J. L., Gusakova, S., & Rubin, J. D. (2018). Sexual satisfaction among individuals in monogamous and consensually non-monogamous relationships. Journal of Social and Personal Relationships, 35(4), 509–531. https://doi.org/10.1177/0265407517743078

Costa, L. G., Machado, C., & Antunes, R. (2006). Violência nas relações homossexuais: A face Oculta da Agressão na Intimidade. Escola de Psicologia: Universidade do Minho.

Costa, A. B., & Nardi, H. C. (2015). Homofobia e Preconceito contra Diversidade Sexual: Debate Conceitual. Temas em Psicologia, 23(3), 715-726. http://dx.doi.org/10.9788/TP2015.3-15

Costa, P. A., & Ribeiro-Gonçalves, J. A. (2020). Não monogamia consensual: atitudes e experiências de pessoas heterossexuais, homossexuais e plurissexuais. Psicologia, Saúde & Doenças, 21(1), 104-110. http://dx.doi.org/10.15309/20psd210116

Curia, B. G., Gonçalves, V. D., Zamora, J. C., Ruoso, A., Ligório, I. S., & Habigzang, L. (2020). Produções Científicas Brasileiras em Psicologia sobre Violência contra Mulher por Parceiro Íntimo. Psicologia: Ciência e Profissão, 40, e189184. https://doi.org/10.1590/1982-3703003189184

Crenshaw, K. W. (2004). A interseccionalidade na discriminação de raça e gênero. Recuperado de: https://static.tumblr.com/7symefv/V6vmj45f5/kimberle-crenshaw.pdf Acesso em 17 de junho de 2020.

Elísio, R., Neves, S., & Paulos, R. (2018). A violência no namoro em casais do mesmo sexo: discursos de homens gays. Revista Crítica de Ciências Sociais, (117), 47-72. https://doi.org/10.4000/rccs.8149

Evans, D., & Pearson, A. (2001). Systematic reviews: gatekeepers of nursing knowledge. Journal of Clinical Nursing, 10(5), 593-599. https://doi.org/10.1046/j.1365-2702.2001.00517.x

González O. M. (2016). Contribuições para pensar a violência na família: luzes e sombras do discurso feminista. Quaderns De Psicologia, 18 (3), 27-42. https://doi.org/10.5565/rev/qpsicologia.1356

Hamel, J. (2009). Toward a Gender-Inclusive Conception of Intimate Partner Violence Research and Theory: Part 2 – New Directions. International Journal of Men’s Health, 8(1), 41-59. http://doi.org/10.3149/jmh.0801.41

Henrique, F., Artmann, E., & Lima, J. de C. (2019). Análise do perfil de gestores de Unidades Básicas de Saúde de Criciúma. Saúde em Debate, 43(spe6), 36-47. https://doi.org/10.1590/0103-11042019s603

Holland-Muter, S. (2019). Making Place, Making Home: Lesbian Queer World-Making in Cape Town. Revista Estudos Feministas, 27(3), e67311. https://doi.org/10.1590/1806-9584-2019v27n367311

Johnson, M., & Leone, J. (2005). The differential effects of intimate terrorism and situational couple violence: Findings from the National Violence Against Women Survey. Journal of Family Issues, 26(3), 322-349.

Lei 11.340, de 07 de Agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm Acesso em 17 de junho de 2020.

Lira, A. N. de, Morais, N. A. de, & Boris, G. D. J. B. (2016). Visibilidade da Vivência Homoparental Feminina: entre Preconceitos e Superações. Psicologia: Ciência e Profissão, 36(1), 20-33. https://doi.org/10.1590/1982-3703000152014

Loza, O., Mangadu, T., Ferreira-Pinto, J. B., & Guevara, P. (2020). Differences in Substance Use and Sexual Risk by Sexual Orientation and Gender Identity Among University and Community Young Adults in a U.S.-Mexico Border City. Health Promotion Practice. 20(1), 6-15.

Ministério dos Direitos Humanos (2018). Relatório de Violência LGBTfóbica de 2016: Violência LGBTFóbicas no Brasil: dados da violência. Ministério dos Direitos Humanos: Brasília.

Messinger, A. (2017). LGBTQ Intimate Partner Violence: Lessons for Policy, Practice, and Research. University of California Press: Oakland.

Meyer, I. H. (2003). Prejudice, social stress, and mental health in lesbian, gay, and bisexual populations: conceptual issues and research evidence. Psychol Bull. 129(5), 674-697. https://doi.org/10.1037/0033-2909.129.5.674

Meza-de-Luna, M. E., Cantera, L. M., Blanch, J. M., & Beiras, A. (2016). Stereotypes of Intimate Partner Violence: Do Sex and Sexual Orientation Matter? Psicologia: Teoria e Pesquisa, 32(3), e323210. https://dx.doi.org/10.1590/0102-3772e323210

Miskolci, R. (2009). Abjeção e desejo: afinidades e tensões entre a Teoria Queer e a obra de Michel Foucault. In: Para uma vida não-fascista. Org. Margareth Rago; Alfredo Veiga-Neto. Belo Horizonte: Autêntica.

Moreno-Méndez, J. H., Rozo-Sánchez, M. M., Perdomo-Escobar, S. J., & Avendaño-Prieto, B. L. (2019). Victimización y perpetración de la violencia de pareja adolescente: Un modelo predictivo. Estudos de Psicologia (Campinas), 36, e180146. https://doi.org/10.1590/1982-0275201936e180146

Mott, L. (2001). A revolução homossexual: o poder de um mito. Revista USP, (49), 40-59. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i49p40-59

Observatório Brasil de Igualdade de Gênero (2015). Casa Da Mulher Brasileira Recebe Roda De Conversa Sobre Aplicação Da Lei Maria Da Penha A Mulheres Lésbicas E Bissexuais. Arquivo de Notícias. Recuperado a partir de http://www.observatoriodegenero.gov.br/menu/noticias/casa-da-mulher-brasileira-recebe-roda-de-conversa-sobre-aplicacao-da-lei-maria-da-penha-a-mulheres-lesbicas-e-bissexuais, acessado em 28 de setembro de 2020.

Oliveira, J. M. de. (2013). Cidadania sexual sob suspeita: uma meditação sobre as fundações homonormativas e neo-liberais de uma cidadania de "consolação". Psicologia & Sociedade, 25(1), 68-78. https://doi.org/10.1590/S0102-71822013000100009

Oliveira, E. de, Couto, M. T., Separavich, M. A. A., & Luiz, O. do C. (2020). Contribuição da interseccionalidade na compreensão da saúde-doença-cuidado de homens jovens em contextos de pobreza urbana. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 24, e180736. https://doi.org/10.1590/interface.180736

Oliveira, Q. B. M., Assis, S. G. de, Njaine, K., & Pires, T. de O. (2016). Violência Física Perpetrada por Ciúmes no Namoro de Adolescentes: Um recorte de Gênero em Dez Capitais Brasileiras. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 32(3), e32323. https://doi.org/10.1590/0102-3772e32323

Osório, L.; Sani, A.; Soeiro, C. (2020). Violência na intimidade nos relacionamentos homossexuais gays e lésbicos. Psicologia & Sociedade, 32, e170358. https://doi.org/10.1590/1807-0310/2020v32170358

Parente, J. S., Belém, J. M., Figueiredo, F. W. dos S., Paiva, L. da S., Garcia, C. de L., Albuquerque, G. A., & Adami, F. (2015). Álcool, drogas e violência: implicações para a saúde de minorias sexuais. Reprodução & Climatério, 30(3), 108–114. https://doi.org/10.1016/j.recli.2015.11.002

Pasinato, W. (2010). Lei Maria da Penha Novas abordagens sobre velhas propostas. Onde avançamos? Civitas - Revista De Ciências Sociais, 10(2), 216-232. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2010.2.6484

Porto, D. (2018). Mononormatividade, intimidade e cidadania. Revista Direito GV, 14(2), 654-681. https://doi.org/10.1590/2317-6172201825

Rufino, A. C., Madeiro, A., Trinidad, A., Santos, R., & Freitas, I. (2018). Práticas sexuais e cuidados em saúde de mulheres que fazem sexo com mulheres: 2013-2014. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 27(4), e2017499. https://doi.org/10.5123/s1679-49742018000400005

Santos, A. C. (2012). ‘Entre duas mulheres isso não acontece’: Um estudo exploratório sobre violência conjugal lésbica. Revista Crítica de Ciências Sociais, 98, 3-24. https://doi.org/10.4000/rccs.4988

Santos, A. M. R. & Caridade, S. M. M. (2017). Violência nas relações íntimas entre parceiros do mesmo sexo: estudo de prevalência. Temas psicol. 25(3), 1341-1356. http://dx.doi.org/10.9788/TP2017.3-19Pt

Silva J., Fernando J. G. da, & Monteiro, C. F. de S. (2020). Alcohol and other drug use, and mental distress in the women’s universe. Revista Brasileira de Enfermagem, 73(1), e20180268. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0268

Silva, A. F. da, Estrela, F. M., Soares, C. F. S. e, Magalhães, J. R. F. de, Lima, N. S., Morais, A. C., et al. (2020). Elementos precipitadores/intensificadores da violência conjugal em tempo da Covid-19. Ciência & Saúde Coletiva, 25(9), 3475-3480. https://dx.doi.org/10.1590/1413-81232020259.16132020

Scott, J. (1989). Gênero: Uma Categoria Útil para Análise Histórica. New York: Columbia University Press.

Souza, D. C. (2018). Relacionamentos abusivos: Significados atribuídos por um grupo de jovens acadêmicos da UFAM. (Dissertação). Faculdade de Psicologia, Universidade Federal do Amazonas.

Stiles-Shields, C., & Carroll, R. A. (2014). Same-Sex Domestic Violence: Prevalence, Unique Aspects, and Clinical Implications. Journal of Sex & Marital Therapy, 41(6), 636–648. https://dx.doi.org/10.1080/0092623X.2014.958792

Supremo Tribunal Federal (2011). Supremo reconhece união homoafetiva. Recuperado de: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=178931 Acessos em 19 de junho de 2020.

Teixeira, T., & Carneiro, N. S. (2018). Gozar os géneros: para uma escuta queer de não-binarismos de género. Ex aequo, (38), 129-145. http://dx.doi.org/10.22355/exaequo.2018.38.09

Topa, M. H. da C. P. (2009). Violência doméstica em casais homossexuais: das representações sociais dos profissionais que trabalham com vítimas à vivência das vítimas. (Dissertação). Faculdade de Psicologia e de Ciência da Educação, Universidade do Porto.

Valadão, R. de C., & Gomes, R. (2011). A homossexualidade feminina no campo da saúde: da invisibilidade à violência. Physis, 21(4), 1451-1467. https://doi.org/10.1590/S0103-73312011000400015

Whittemore, R., & Knafl, K. (2005). The integrative review: updated methodology. Journal of Advanced Nursing. 52(5), 546– 553. https://doi.org/10.1111/j.1365-2648.2005.03621.x

World Health Organization (2010). Preventing intimate partner and sexual violence against women: taking action and generating evidence. Geneva: World Health Organization. Acessos em 31 de Maio de 2021, em: https://www.who.int/violence_injury_prevention/publications/violence/9789241564007_eng.pdf

World Health Organization & Pan American Health Organization. (‎2012)‎. Understanding and addressing violence against women: intimate partner violence. Geneva: World Health Organization. Acessos em 31 de Maio de 2021, em: https://apps.who.int/iris/handle/10665/77432

World Health Organization. (2013). Global and regional estimates of violence against women: prevalence and health effects of intimate partner violence and non-partner sexual violence. Geneva: World Health Organization. Acessos em 31 de Maio de 2021, em: https://www.who.int/reproductivehealth/publications/violence/9789241564625/en/

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 Daniel de Souza , Mateus Alves Silva, Adriano Beiras