Psychology, Interamerican
Identity dimensions between peasants from a brazilian rural community
Naturaleza
PDF (Português (Brasil))

Keywords

city
rural community
social identity
rurality

How to Cite

Bonomo, M., de Souza (in memoriam), L., & Zandonade, E. (2020). Identity dimensions between peasants from a brazilian rural community. Revista Interamericana De Psicología/Interamerican Journal of Psychology, 54(2), e1174. https://doi.org/10.30849/ripijp.v54i2.1174

Abstract

Referenced by the Theory of Social Identity, the investigation aimed to identify the elements that compose the identity dimensions, based on belonging to the social category of rurality. Individual interviews were carried out with 200 members of four generations from a rural community, aged between 07 and 81 years old, conducted from a structured script. The data was analyzed using the varimax rotation method and the Descending Hierarchical Classification, respectively, with the aid of the SPSS and Alceste softwares. The results indicated antitheses that support oppositions between the two territories: (1) 'self-sustainability vs. capitalist mode of production', (2) 'equality vs. inequality', (3) 'familiarity vs. non-familiarity' and (4) 'happy life vs. sad life'. Strategies for maintaining the peasant social identity in the contemporary social context are discussed.

https://doi.org/10.30849/ripijp.v54i2.1174
PDF (Português (Brasil))

References

Abramovay, R. (2000). Funções e medidas da Ruralidade no desenvolvimento Contemporâneo. Rio de Janeiro: IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.

Aikins, A. G. (2012). Familiarising the unfamiliar: cognitive polyphasia, emotions and the creation of social representations. Papers on social representations, 21, 7.1-7.28.

Albuquerque, F. J. B. (2002). Psicologia Social e formas de vida rural no Brasil. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 18(1), 37-42.

Álvaro, J. L., & Garrido, A. (2006). Psicologia social – perspectivas psicológicas e sociológicas. São Paulo: McGraw-Hill.

Alves, M. Z., & Dayrell, J. T. (2015). Transnacionalismo, juventude rural e a busca de reconhecimento. Educação & Pesquisa, 41, 1455-1471.

Amâncio, L. (1997). Identidade social e relações intergrupais. In J. Vala, & M. B. Monteiro (Orgs.), Psicologia social (pp. 287-308). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Baltazar, B. (2004). Os encontros e desencontros da militância e da vida cotidiana. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 20(2), 183-190.

Bezzon, J. S., & Soares, A. P. S. (2013). Vivências de crianças no ambiente rural: aproximações e distanciamentos na educação infantil. Revista Latinoamericana de Psicología, 45(3), 351-362.

Bonomo, M., & Souza, L. (2010). Do território à cultura comunitária: representações sociais de comunidade. Revista Electrónica de Psicología Política, 23, 1-50.

Brandeburg, A. (2010). Do rural tradicional ao rural socioambiental. Ambiente & Sociedade, 13(2), 417-428.

Brown, R. (2007). Psicologia sociale dei gruppi. Bologna: Il Mulino.

Campos, J. T. (2007). Festas juninas nas escolas: lições de preconceitos. Educação & Sociedade, (Campinas), 28(99), 589-606.

Castro, E. G. (2005). Entre Ficar e Sair: uma etnografia da construção social da categoria jovem rural. Tese (Doutorado) - UFRJ/PPGAS/ Programa de Pós-graduação em Antropologia Social.

Cirilo Neto, M., & Dimenstein, M. (2017). Saúde Mental em Contextos Rurais: o Trabalho Psicossocial em Análise. Psicologia: Ciência e Profissão, 37(2), 461-474.

Conselho Federal de Psicologia. (2013). Referências Técnicas para Atuação das(os) Psicólogas(os) em Questões Relativas a Terra. Brasília: CFP.

Dancey, C. P., & Reidy, J. (2006). Estatística sem matemática para psicologia. Porto Alegre: Artmed.

Del Priore, M., & Venâncio, R. (2006). Uma história da vida rural no Brasil. Rio de Janeiro: Ediouro.

Deschamps, J-C., & Moliner, P. (2009). A identidade em psicologia social – Dos processos identitários às representações sociais. Petrópolis, RJ: Editora Vozes.

Doise, W. (2002). La forza delle idee – rappresentazioni sociali e diritti umani. Bologna: Il Mulino.

Durham, E. R. (2004). A dinâmica da cultura: ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac Naify.

Elias, L. P., Belik, W., Cunha, M. P., & Guilhoto, J. J. M. (2019). Impactos socioeconômicos do Programa Nacional de Alimentação Escolar na agricultura familiar de Santa Catarina. Revista de Economia e Sociologia Rural, 57(2), 215-233.

Field, A. (2009). Descobrindo a estatística usando o SPSS. Porto Alegre: Artmed.

Food and Agriculture Organization/FAO, & International Fund for Agricultural Development/IFAD. (2019). Decenio de las naciones unidas para la agricultura familiar 2019-2028. Plan de acción mundial. Roma. Disponível em: http://www.fao.org/3/ca4672es/ca4672es.pdf

Fressato, S. B. (2008). Cinema-história: teoria e representações sociais no cinema. In J. Nóvoa & J. A. Barros (Orgs.), Cultura popular: espaço de deboche e de resistência. Uma representação em tristeza do Jeca. (pp. 183-199). Rio de Janeiro: Apicuri.

Gonçalves, E. M. (2005). O Folclore na mídia de massa: Globo rural e aspectos folclóricos do homem do campo. Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação, 3, 1-18.

Greenland, K., & Brown, R. (2000). In D. Capozza & R. Brown (Orgs.), Social identity processes (pp. 167-183). London: Sage Publications.

Hair, J. F., Black, W. C., Babin, B. J., & Anderson, R. E. (2010). Multivariate data analysis. New York: Pearson.

Hogg, D., & Abrams, M. A. (1999). Social identifications – a social psychology of intergroup relations and group processes. USA and Canada: Routledge.

Hogg, M. A., Abrams, D., Otten, S., & Hinkle, S. (2004).The social identity perspective: intergroup relations, self-conception, and small groups. Small Group Research, 35(3), 246-276.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2010). Distribuição percentual da população nos Censos Demográficos, segundo as Grandes Regiões, as Unidades da Federação e a situação do domicílio. Disponível em: https://ww2.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/sinopse/sinopse_tab_brasil_zip.shtm

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2014). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – 2014. Disponível em: https://ww2.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2014/default.shtm

Lima, L. C. (2008). Programa Alceste, primeira lição: a perspectiva pragmatista e o método estatístico. Revista de Educação Pública, 33, 83-97.

Lopes, E. M., Ferreira, C. R. C., & Friedrich, D. R. (2018). Psicologia e ruralidades: caminhos para um fazer psicológico transformador. Psicología, Conocimiento y Sociedad, 8(1), 225-245.

Monteiro, M. B., Lima, M. L., & Vala, J. (1991). Identidade social: um conceito chave ou uma panacéia universal?. Sociologia: Problemas e Práticas, 9, 107-120.

Moreira, R. J. (2005). Ruralidades e globalizações: ensaiando uma interpretação. In R. J. Moreira (Org.), Identidades sociais: ruralidades no Brasil contemporâneo (pp. 15-40). Rio de Janeiro: DP&A.

Moscovici, S. (2003). Representações sociais: investigações em psicologia social. Petrópolis, RJ: Vozes.

Moura, F. F., Barbosa, V. N. M., Martins, C. M. S. S., & Bomfim, Z. A. C. (2019). Psicologia e contextos rurais no brasil: interlocuções com a psicologia comunitária. Revista Interamericana de Psicologia/Interamerican Journal of Psychology, 53(2), 140-154. Disponível em: https://journal.sipsych.org/index.php/IJP/article/view/1054/974

Nascimento, S. S. (2012). Homem com homem, mulher com mulher: paródias sertanejas no interior de Goiás. Cadernos Pagu, 39, 367- 402.

Niederle, P. A. (2017). Afinal, que inclusão produtiva? A contribuição dos novos mercados alimentares. In G. C. Costa, & S. M. P. P. Bergamasco (Orgs.), Agricultura familiar brasileira: desafios e perspectivas de futuro (pp. 168-196). Brasília: Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Nóvoa. J., & Fressato, S. (2007). Um caipira ingênuo e malicioso debocha da modernidade: representações no cinema de Mazzaropi. Politeia: História e Sociedade, 7(1), 187-203.

Oliveira, L. L. (2003). Do Caipira Picando Fumo a Chitãozinho e Xororó, ou da roça ao rodeio. Revista USP, 59, 232-257.

Pereira, E. A., & Gomes, N. P. M. (2002). Flor do não esquecimento – cultura popular e processos de transformação. Belo horizonte: Autêntica.

Pratta, E. M., & Santos, M. (2007). Família e adolescência: a influência do contexto familiar no desenvolvimento psicológico de seus membros. Psicologia em Estudo, 12(2), 247-256.

Reinert, M. (1990). Alceste, une méthodologie d’analyse des données textuelles et une aplicattion. Aurelia de Gerard de Nerval. Bulletin de methodologie sociologique, 26, 24-54.

Rimé, B. (2005). Le partage social des emotions. Paris: PUF (Press universitaires de France).

Rubini, M. (2003). Henry Tajfel: dai processi di categorizzazione al pregiudizio sociale. In A. Polmonari & N. Cavazza (Orgs.), Ricerche e protagonisti della psicologia sociale (pp. 187-214). Bologna: Il Mulino.

Senna, S. R. C. M., & Dessen, M. A. (2012). Contribuições das teorias do desenvolvimento humano para concepção contemporânea da adolescência. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 28(1), 101-108.

Silva, K. B., & Macedo, J. P. (2017). Psicologia e Ruralidades no Brasil: Contribuições para o Debate. Psicologia: Ciência e Profissão, 37(3), 815-830.

Souza, L. (2004). Processos de categorização e identidade: solidariedade, exclusão e violência. In L. Souza, & Z. A. Trindade (Orgs.), Violência e exclusão: convivendo com paradoxos (pp. 57-74). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Souza, L. (2008). Alteridade, processos identitários e violência acadêmica. In E. M. Rosa, L. Souza, & L. Z. Avellar (Orgs.), Psicologia social – temas em debate (pp. 169-198). Vitória: UFES-ABRAPSO.

Speltini, G., & Palmonari, A. (1999). I gruppi sociali. Bologna: Il Mulino.

Tajfel, H. (1970). Experiments in intergroup discrimination. Scientific American, p. 96-102.

Tajfel, H. (1972). La catégorisation sociale. In S. Moscovici (Ed.), Introduction à la psychologie sociale (p. 272-302). Paris: Larousse.

Tajfel, H. (1982a). Comportamento intergrupo e psicologia social da mudança. In A. F. Barroso, B. M. Silva, J. Vala, B. M. Monteiro, & M. H. Castro (Orgs.), Mudança social e psicologia social (pp. 13-24). Lisboa: Livros horizonte.

Tajfel, H. (1982b). Grupos humanos e categorias sociais: estudos em psicologia social I. Lisboa: Livros Horizonte.

Tajfel, H. (1983). Grupos humanos e categorias sociais: estudos em psicologia social II. Lisboa: Livros Horizonte.

Tajfel, H. (1984). The social dimension: European developments in social psychology. Cambridge, England: Cambridge University Press.

Vasconcellos, D. V. (2009). O homem pobre do campo no pensamento brasileiro e no imaginário social. Dissertação de Mestrado em Ciências sociais em desenvolvimento, agricultura e sociedade, UFRRJ, Rio de Janeiro.

Veloz, M. C. T., Nascimento-Schulze, C. M., & Camargo, B. V. (1999). Representações sociais do envelhecimento. Psicologia: Reflexão e Crítica, 12(2), 479-501.

Wanderley, M. N. B. (2001). A ruralidade no Brasil moderno - por um pacto social pelo desenvolvimento rural. In N. Giarracca (Org.), Una nueva ruralidad en America Latina? (pp. 31-44). Buenos Aires: CLACSO.

Williams, R. (1990). O campo e a cidade: na história e na literatura (P. H. Britto, Trad.). São Paulo: Cia. das Letras.

Zago, N. (2016). Migração rural-urbana, juventude e ensino superior. Revista Brasileira de Educação, 21(64), 61-78.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2020 Mariana Bonomo, Lídio de Souza (in memoriam), Eliana Zandonade