Abstract
A partir do paradigma das três fases da Teoria das Representações Sociais, o estudo teve como objetivo analisar como as representações sociais de mulher cigana se ancoram nos valores psicossociais. Participaram do estudo 318 sujeitos não ciganos, de nacionalidade brasileira, com idades entre 17 e 54 anos (M=22.4; DP=6,17). A coleta dos dados foi realizada por meio da aplicação de questionários em instituições de ensino superior, a partir de instrumento constituído pelos seguintes tópicos de informação: dados sócio-demográficos, técnica de associação livre para o termo indutor mulher cigana e valores psicossociais autoatribuídos. O tratamento dos dados foi realizado por meio da análise fatorial de correspondência (τ= 14.03, IEF1 = 4.02, IEF2 = 3.62) e da análise de cluster, procedida com o auxílio do software SPAD-T. Os resultados indicaram associação entre os valores religiosos (Cluster 2) e a imagem mística da cigana como vidente (V-test = 2.6), os pós-materialistas (Cluster1: Pós-materialistas sociais/V-test = -2.6; e Cluster 3: Pós-materialistas individuais e profissionais/ V-test = -3.2) relacionados à ideia da dança e da alegria, enquanto os materialistas e hedonistas representaram a mulher cigana tanto a partir da imagem da sedução quanto da trapaça (V-test = -4.4). Discute-se a ancoragem psicossocial por meio dos valores como recurso à análise do processo integrado sistema-metassistema no campo de estudo das representações sociais.References
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Autors (year A). Title Blinded. Journal blinded
Autors (year B). Title Blinded. Journal blinded
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